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Nações sem passado são contradições em termos. O que faz uma nação é o passado, o que justifica uma nação contra outras é o passado, e os historiadores são as pessoas que a produzem.
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Os historiadores são para o nacionalismo o que os produtores de papoula no Paquistão são para os viciados em heroína: nós fornecemos a matéria-prima essencial para o mercado.
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A impotência, portanto, enfrenta tanto aqueles que acreditam no que equivale a um capitalismo de mercado puro, sem estado, uma espécie de anarquismo burguês internacional, quanto aqueles que acreditam em um socialismo planejado não contaminado pela busca do lucro privado. Ambos estão falidos. O futuro, tal como o presente e o passado, pertence a economias mistas em que o público e o Privado se entrelaçam de uma forma ou de outra. Mas como? Esse é o problema para todos hoje, mas especialmente para as pessoas de esquerda.
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Parece que o patriotismo americano se mede contra um grupo pária. Os americanos certos são os americanos certos porque não são como os americanos errados, que não são realmente americanos.
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A xenofobia parece se tornar a ideologia de massa do século 20 fin-de-siecle .
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A única coisa certa sobre o futuro é que ele surpreenderá mesmo aqueles que o viram mais longe.
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(Carmine Crocco) um trabalhador rural e vaqueiro, juntou-se ao exército Bourbon, matou um camarada numa briga, desertou e viveu como fora da lei durante dez anos. Ele se juntou aos insurgentes liberais em 1860 na esperança de uma anistia por seus crimes passados e, posteriormente, tornou-se o mais formidável chefe de guerrilha e líder de homens do lado Bourbon.
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A comunidade imaginada de milhões parece mais real como uma equipa de onze pessoas nomeadas.
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N. S. Khrushchev estabeleceu sua supremacia na URSS após alarums e excursões pós-stalinistas (1958-64). Este admirável diamante bruto, crente na reforma e na coexistência pacífica, que aliás esvaziou os campos de concentração de Estaline, dominou o cenário internacional nos anos seguintes. Ele também foi talvez o único garoto camponês a governar um grande estado
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A consequência mais duradoura e universal da revolução francesa é o sistema métrico
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O telefone e o telégrafo eram melhores meios de comunicação do que a telepatia do homem santo
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É uma das ironias deste estranho século que os resultados mais duradouros da Revolução de outubro, cujo objectivo era a derrubada global do capitalismo, tenham sido salvar o seu antagonista, tanto na guerra como na paz - isto é, dando-lhe o incentivo, o medo, para se reformar depois da Segunda Guerra Mundial, e, estabelecendo a popularidade do planeamento económico, fornecendo - lhe alguns dos procedimentos para a sua reforma
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O paradoxo do comunismo no poder era que ele era conservador.
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Como sugere a expansão global dos restaurantes indianos e chineses, a xenofobia é dirigida contra os estrangeiros, não contra as importações culturais estrangeiras.
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Os seres humanos não são concebidos de forma eficiente para um sistema de produção capitalista.
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Não há muito que mesmo os cientistas mais socialmente responsáveis possam fazer como indivíduos, ou mesmo como um grupo, sobre as consequências sociais das suas actividades.
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As maiores crueldades do nosso século foram as crueldades impessoais da decisão remota, do sistema e da rotina, especialmente quando poderiam ser justificadas como lamentáveis necessidades operacionais.
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É uma ilusão melancólica de quem escreve livros e artigos que a palavra impressa sobrevive. Infelizmente, raramente acontece.
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Muitos anos depois, outro marxista reformulou isso como a escolha entre socialismo e barbárie. Qual delas prevalecerá é uma questão que o século XXI deve deixar de responder.
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O utopismo é provavelmente um dispositivo social necessário para gerar os esforços sobre-humanos sem os quais nenhuma grande revolução é alcançada.
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O historiador sério das Nações e do nacionalismo pode ser um nacionalista político empenhado... O nacionalismo exige demasiada crença naquilo que evidentemente não é assim.
